"A penumbra silenciosa inundava-nos com o seu segredo
de transgressão revitalizadora. As mãos caminhavam
como vagabundas nas dunas corporais, soltando pedaços de
tecido protetor. Inebriados pelo desejo e pela perdição da
razão explorávamos os recantos secretos da paixão. O toque
suave na pele, os mimos corajosos, os plácidos suspiros, a
respiração partilhada, dois corações a pulsarem, como gémeos,
ritmavam o compasso da harmonia de dois corpos
imperfeitos unidos na perfeição do desígnio universal."
In "Noite Negra", André Coutinho
(Imagem retirada de escritosss.blogspot.com)
Nenhum comentário:
Postar um comentário